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QCN - Resultados e rankings
08-08-2011, 02:22 PM
Post: #1
QCN - Resultados e rankings
Boa tarde a todos.

Aqui fica mais um tema para debate: Resultados, classificações e rankings.

Apresento em seguida este tema com 4 tópicos para debate caso vos levante dúvidas ou queiram ver esclarecidas questões relacionadas com estes temas.

1 – Em primeiro lugar, a utilização do sistema Sport Ident. Penso que é indiscutível que, neste tema mexeu-se pouco no ano passado, mas, na minha opinião, bem. Estamos quase no final de uma época que deve ter sido, nos últimos anos, a que menos problemas deu em relação às falhas do sistema electrónico e das estações Sport Ident. Isto abona a favor de quem tem estado a gerir o sistema nos eventos com utilização de SI, mas também dos retoques que o artigo 23º sofreu de forma a reduzir ao máximo problemas decorrentes de falhas do sistema. Claro que o facto das provas terem estado a ser bem organizadas no que diz respeito à colocação de pontos de controle também reduziu o impacto destes erros. Assim o que defendo é que não se mexa em nada em relação a isto, a não ser na questão já referida nos preços, com a sugestão de fazer com que os participantes em percursos promocionais deixem de pagar o aluguer do SI passando os participantes em escalões de competição a pagar o dobro pelo aluguer.

2 – O ponto seguinte refere-se às classificações dos atletas. Temos um sistema muito simples que usa a fórmula tempo de vencedor/tempo do atleta*100. O mérito desta forma assenta em ser mais justa do que o sistema que tínhamos antes (20 pontos para vencedor, 19 para o 2º, etc) e é facilmente compreensível por todos. No entanto é injusta num aspecto, porque confere importância igual a eventos onde a qualidade dos atletas presentes varia (ou seja, uma prova com os 20 melhores atletas de um escalão vale o mesmo que uma prova que só tenha 2 desses 20 melhores) e todos compreendem que, por exemplo no meu escalão, quando o Santos Sousa participa, a pontuação média de todos os outros atletas é X e quando ele não participa será normalmente X+10 ou 15 pontos... Ora isto cria um factor sorte dependente das presenças em cada evento. Pela primeira vez desde que me recordo (à excepção do Absoluto) criámos em 2011 a possibilidade de atribuir pesos a diferentes provas. Mas atribuímos esses pesos apenas tendo em atenção o tipo de prova (TP Nível 1 e TP Nível 2) e não a qualidade dos atletas presentes. A solução da IOF foi a criação de uma fórmula que pondera a qualidade dos atletas presentes (para além do tempo do vencedor e do tipo de evento) e é graças a esse sistema de máxima justiça que o nosso POM tem o peso que tem entre a Elite Mundial porque poucas são as provas no Mundo com a qualidade e quantidade de participantes do top mundial que o nosso POM apresenta. O que temos em discussão: manter o sistema actual: simples mas um pouco mais injusto. Ou alterar o sistema e adoptar o sistema IOF tal como se vem fazendo em outros países? A sugestão do Grupo de Trabalho é que não se altere. A compreensão do novo sistema iria ser difícil pela generalidade dos atletas. Assim sendo, o que proponho é que lancemos o sistema IOF criando um algoritmo/fórmula similar ao da IOF no WRE apenas no Circuito Nacional Urbano. Podemos ainda acrescentar um pouco mais – o Circuito deverá ter 5 provas que sirvam de apuramento para a final adoptando este sistema IOF de pontuação e uma 6ª prova que seria a final conjugando os apuramentos obtidos nas 5 provas anteriores e ordenando a saída dos atletas na final deixando os mais fortes da qualificação para o fim, aumentando o espectáculo da final.

3 – Classificações dos clubes – já abordámos este tema em pontos anteriores, pelo que, reflectindo sobre as reacções às propostas anteriormente apresentadas e já debatidas em reunião de clubes deixo aqui algo que talvez possa ser mais consensual que passa por conferir o peso máximo à Elite entre os valores que referimos (130% - benefício de 30% sobre os outros escalões – mais 5% do que este ano), mantendo a distribuição com 7+7+7, e os veteranos com os actuais 75%. Na OriBTT, adoptaríamos a mesma solução com os 5+5+5 com seniores a valer até 130% e veteranos a valer 75%. Sugiro manter as contribuições do CN Estafetas e do CN Absoluto para a classificação de clubes, uma vez que esta parece estar bem consolidada nos últimos anos e creio que ambas são ajustadas à importância dos eventos.

4 – Rankings – Sobre os contributos para os rankings de cada tipo de prova, penso que estamos bem assim. As de nível 1 a valer 100%, as de nível 2 a valer 90% e o CNAbsoluto pelas suas características, a valer 110%. Poderíamos analisar a possibilidade de ter mais eventos a contar 110% - eventualmente os outros nacionais e os WREs mas eu discordo. Os campeonatos nacionais já são importantes pelo simples facto de decidirem títulos nacionais sem precisarem de uma bonificação para os rankings e os WREs serão talvez as provas onde é mais difícil manter o grau de justiça do evento dada a presença dos estrangeiros, que normalmente desvirtuam alguns resultados por causa das “colas”. Concordo também com o valor mais baixo de eventos a contar para a classificação final. Com mais provas (agora com as de nível 2), os 60% do total de provas são ajustados. Assim sendo, acho que não devemos alterar nada. Estes sistemas têm sofrido demasiadas alterações e eu acho que deveriam estar já mais estáveis e podemos estabilizar a este nível (resultados e rankings). Para o Circuito Nacional Urbano será adequado manter a estrutura de escalões idêntica à da Taça de Portugal com excepção da final. Ainda pensei se seria possível implementarmos esta competição só com grandes grupos (jovens masculinos e femininos, seniores masculinos e femininos e veteranos masculinos e femininos), mas talvez isso não seja apelativo. Para a presença na final seria importante criar finais de destaque para dar maior impacto à prova final usando por exemplo as 5 provas anteriores para que os atletas contassem com os seus 3 melhores resultados. Depois estariam na final apenas os 10 melhores seniores, dos 10 melhores jovens poderiam escolher-se os melhores 6 de 20 anos, 3 de 18 anos e 1 de 16 anos, e entre os veteranos talvez os melhores 4 de 35 anos, os 3 melhores de 40, os 2 melhores de 45 e o melhor de 50. Os outros fariam escalões agregados em horário diferente para que à hora da final os restantes participantes estivessem a ver a prova. São algumas ideias para o Circuito Urbano, embora novas ideias sejam bem vindas para promover uma prova que acima de tudo, queremos que seja espectacular e mediática.

Saudações desportivas,
Luís Santos
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