Chegado ao fim o POM 2011, vou fazer (um resumo d)o meu balanço. No seio da organização deste POM tive a meu cargo a gestão de recursos humanos, em apoio ao Director da prova. Esta revelou-se a mais fácil de todas as tarefas que houve para executar.
E foi fácil porquê?
Embora no que se segue vá evitar referir nomes, tenho que começar por referir um, bem como o cargo que desempenhou. Trata-se do Luís Santos e foi supervisor da prova. Fez um trabalho de supervisão absolutamente fantástico. É notável a quantidade de sugestões que dele tivemos. A maioria foram aceites sem reservas, mas não menos importantes foram aquelas que nos obrigaram a pensar e a procurar que nada ficasse ao acaso. A juntar a isso, registo ainda a sua simpatia. Luís, muito obrigado.
Pela compreensão manifestada pelos líderes das diversas equipas que, debatendo-se com falta de pessoal, me ajudavam a encontrar as melhores soluções ou as soluções possíveis. A disponibilidade e espírito de sacrifício manifestado por todos os membros da organização quer para trabalhar muitas horas quer para executar as mais variadas tarefas.
A todos eles queria agradecer. Gostaria ainda de registar um agradecimento especial aos 12 jovens com menos de 18 anos que fizeram parte da organização e estendê-lo aos outros 8 com menos de 20. Todos fizeram um trabalho absolutamente fantástico. Gerir recursos humanos destes é fácil!
Claro que houve falhas. Eu sei de muitas, embora certamente não de todas. Se calhar é devido à minha forma de ver as coisas, mas não sinto que as tenha havido relevantes.
Como eu não tenho conhecimentos que me permitam pronunciar sobre a qualidade de um terreno, vou transcrever palavras de quem tem autoridade para o fazer:
"Estes terrenos da prova de hoje eram fantásticos, exactamente aquilo que mais aprecio numa prova de Distância Média. É possível correr muito rápido porque o terreno é muito limpo, mas ao mesmo tempo há uma grande densidade de elementos que obrigam a tomar as melhores opções se queremos manter o ritmo. Gostei mesmo muito desta prova. É sempre interessante vencer uma prova WRE, mesmo que esta seja uma altura da temporada em que estamos ainda no início e tudo seja relativo. Mas, ainda assim, conseguimos sempre aprender algo.
..."
Thierry Gueorgiou
(O texto completo, bem como muitíssimas outras opiniões podem ser vistos no sítio do costume...
http://www.orientovar.blogspot.com/ )
Os louros da escolha do terreno vão inteirinhos sabem para quem? Adivinharam: Fernando Costa. Só que terrenos assim não existem juntos a centros comerciais ou estádios de futebol onde estacionar cerca de 1000 carros é, em princípio, fácil.
A nossa equipa dos estacionamentos estudou cuidadosamente o que tinha disponível para as diversas etapas e procurou executar aquelas que considerou serem as melhores soluções.
Fiquei decepcionado no 4º dia com dificuldades criadas por desrespeito às ordens da organização. Não foi maior o respeito pelos colegas de competição, quer por aqueles que tinham chegado primeiro e que, fazendo o que lhes era pedido, estavam a ficar mais longe, quer por aqueles que, chegando mais tarde, teriam que enfrentar uma desnecessariamente grande fila. Acresce o desnecessário aumento do número de carros a circular pelo meio dos peões e consequente aumento da perigosidade.
Embora sem esperança de algum dia vir a perceber como se pode não respeitar, apetece-me perguntar...
E se um atleta tivesse que partir atrasado porque os muitos carros que tinham chegado à sua frente tinham levado mais tempo a estacionar que o necessário?
E se um atleta tivesse que ser evacuado para o hospital e a ambulância tivesse que se cruzar com um carro sem que houvesse próxima uma zona de segurança para permitir o cruzamento?
Peço imensas desculpas a todos aqueles que, tendo respeitado a organização, acabaram por ler este meu desabafo.
Àqueles que não respeitaram, com especial destaque para aqueles que habitualmente desempenham tarefas organizativas e/ou de supervisão, proponho o exercício de ir respondendo às perguntas acima, depois de as adaptar para algo mais concreto, mediante a substituição de "um atleta" por "um amigo", "um familiar", ..., "eu".
Infelizmente, a Dra Graça Carrapatoso, sempre dentro da tenda da Cruz Vermelha, não passou completamente desapercebida. Desejo as rápidas melhoras a todos aqueles que se aleijaram.
Em jeito de conclusão, devo dizer que o meu balanço é positivo.
A quantidade de "obrriigados", "nice competition" ou "nice event" e também "parabéns", etc. que ouvi ou de que obtive eco não poderiam deixar que pensasse de outra forma.
Fico também muito contente com a "ameaça" de para o ano voltar proferida por muitos atletas estrangeiros. Para o ano o Ori-Estarreja, a quem desejo as maiores felicidades, se encarregará de os fazer repetir essa ameaça.
Para terminar, gostaria de agradecer a todos os participantes precisamente o facto de terem participado.
Um abraço,
Manuel