03-07-2011, 09:28 PM
Caros companheiros
No final da Assembleia Geral da FPO de Gouveia li uma declaração sobre a minha percepção do momento actual da orientação (em anexo a totalidade do documento escrito, do qual li apenas o 1º ponto). Alguns dos delegados sentiram-se atingidos, muitos acharam que não tinham nada a haver com isso mas alinharam com os primeiros e abandonaram a AG, alguns ficaram até ao fim e deram-nos alento para lutarmos por aquilo em que acreditamos.
Do que escrevi e disse não me arrependo uma palavra, porque sinto que é o estado actual da modalidade e aquele foi o meu exercício de direito à indignação.
No mês que mediou as 2 AG nada mudou, a conversa de "caserna" continuou a imperar e os boatos a predominar.
A semana passada, apesar do esforço em melhorar o Plano e Actividades/Orçamento e de dialogar com o Conselho Fiscal, este orgão emitiu novo parecer negativo, com os mesmos princípios (tentativa de descredibilização de qualquer ideia inovadora que permita um salto qualitativo da modalidade, caça às bruxas e preconceito).
Na AG de Alter, mais uma vez verificou-se o desconhecimento do que ali estava realmente em discussão (projectos para o futuro da modalidade) e privilegiou-se a necessidade de responder à maledicência.
Apesar de mais uma intervenção extremamente lúcida e assertiva do Tiago Aires (um jovem que tive o privilégio de ver crescer na modalidade, criar o seu próprio caminho e com o qual tenho o orgulho de agora aprender algo mais sempre que com ele privo), que apelou aos delegados para tomarem decisões baseadas nos grandes interesses da modalidade em vez dos pequenos interesses e poderes da pessoa ou clube A ou B, nada mudou no que estava previamente arregimentado.
Pela 2ª vez o Presidente e a direcção da FPO viram o Plano de Actividades e o Orçamento rejeitado e, por falta de condições para continuar a lutar pelos projectos em que acreditam, pediram a renuncia aos seus mandatos.
Vi com mágoa a votação de alguns amigos que prezo e jovens que representam o futuro da modalidade, mas na vida de quando em vez temos estas desilusões.
Quanto ao futuro, como esta modalidade não tem espaço para as ideias inovadoras e projectos acho que estou cá a mais. Vou cumprir com os compromissos que assumi:
- Assegurar as minhas funções de vogal da direcção até que a próxima esteja em funções;
- Realizar a supervisão da prova de O-BTT de Grândola;
- Apoiar os meus colegas de clube para concretizarem o plano de actividades;
- Continuar a treinar os jovens do GDU Azoia pelo menos até Julho.
A partir daqui vou-me dedicar a outros projectos, a ensinar Orientação (na escola e a partir de dia 10/3 na universidade), com o mesmo entusiasmo de sempre e, sempre que possível, praticar orientação como lazer (nos calendários da Extremadura Espanhola ou da Andaluzia ou nos grandes eventos de verão por essa Europa fora).
Não digo até nunca mais (como o grande salvador da orientação que se prepara para mais um regresso triunfal) pois daqui a alguns anos tenho esperança que os jovens "livres pensadores" consigam dar a volta a este estado de baixa intriga que empesta a modalidade e consiga então estar na modalidade que conheci e adoptei há 24 anos.
Um abraço
Jorge Baltazar
No final da Assembleia Geral da FPO de Gouveia li uma declaração sobre a minha percepção do momento actual da orientação (em anexo a totalidade do documento escrito, do qual li apenas o 1º ponto). Alguns dos delegados sentiram-se atingidos, muitos acharam que não tinham nada a haver com isso mas alinharam com os primeiros e abandonaram a AG, alguns ficaram até ao fim e deram-nos alento para lutarmos por aquilo em que acreditamos.
Do que escrevi e disse não me arrependo uma palavra, porque sinto que é o estado actual da modalidade e aquele foi o meu exercício de direito à indignação.
No mês que mediou as 2 AG nada mudou, a conversa de "caserna" continuou a imperar e os boatos a predominar.
A semana passada, apesar do esforço em melhorar o Plano e Actividades/Orçamento e de dialogar com o Conselho Fiscal, este orgão emitiu novo parecer negativo, com os mesmos princípios (tentativa de descredibilização de qualquer ideia inovadora que permita um salto qualitativo da modalidade, caça às bruxas e preconceito).
Na AG de Alter, mais uma vez verificou-se o desconhecimento do que ali estava realmente em discussão (projectos para o futuro da modalidade) e privilegiou-se a necessidade de responder à maledicência.
Apesar de mais uma intervenção extremamente lúcida e assertiva do Tiago Aires (um jovem que tive o privilégio de ver crescer na modalidade, criar o seu próprio caminho e com o qual tenho o orgulho de agora aprender algo mais sempre que com ele privo), que apelou aos delegados para tomarem decisões baseadas nos grandes interesses da modalidade em vez dos pequenos interesses e poderes da pessoa ou clube A ou B, nada mudou no que estava previamente arregimentado.
Pela 2ª vez o Presidente e a direcção da FPO viram o Plano de Actividades e o Orçamento rejeitado e, por falta de condições para continuar a lutar pelos projectos em que acreditam, pediram a renuncia aos seus mandatos.
Vi com mágoa a votação de alguns amigos que prezo e jovens que representam o futuro da modalidade, mas na vida de quando em vez temos estas desilusões.
Quanto ao futuro, como esta modalidade não tem espaço para as ideias inovadoras e projectos acho que estou cá a mais. Vou cumprir com os compromissos que assumi:
- Assegurar as minhas funções de vogal da direcção até que a próxima esteja em funções;
- Realizar a supervisão da prova de O-BTT de Grândola;
- Apoiar os meus colegas de clube para concretizarem o plano de actividades;
- Continuar a treinar os jovens do GDU Azoia pelo menos até Julho.
A partir daqui vou-me dedicar a outros projectos, a ensinar Orientação (na escola e a partir de dia 10/3 na universidade), com o mesmo entusiasmo de sempre e, sempre que possível, praticar orientação como lazer (nos calendários da Extremadura Espanhola ou da Andaluzia ou nos grandes eventos de verão por essa Europa fora).
Não digo até nunca mais (como o grande salvador da orientação que se prepara para mais um regresso triunfal) pois daqui a alguns anos tenho esperança que os jovens "livres pensadores" consigam dar a volta a este estado de baixa intriga que empesta a modalidade e consiga então estar na modalidade que conheci e adoptei há 24 anos.
Um abraço
Jorge Baltazar