07-29-2011, 06:16 PM
Boa tarde a todos.
Depois de algum tempo de interregno, aqui fica um novo tema para debate.
O tema proposto hoje é: Sistemas de inscrições (formas, prazos de inscrição e preços).
Parte 1 - Inscrições na FPO e timings de renovação
O que temos actualmente é um sistema com 3 tipos de inscrição - praticantes de competição, praticantes de aprendizagem e outros agentes conforme regulamentado no artigo 4º. O 2º lote é inexistente pois nunca foi aplicado na prática e não é possível ter praticantes sem EMD válido. Quanto aos outros agentes, deve manter-se esta possibilidade de inscrição.
A ideia de permitir entregar o EMD até uma hora antes da prova gera dificuldades desnecessárias para os clubes organizadores. Deverá passar a contar a situação dos atletas à data do fecho das inscrições, depois reflectida no ficheiro que a FPO envia aos clubes organizadores com o ponto de situação. Esse ficheiro deverá determinar quem é renovado na prova e quem não é, sem possibilidade de alterações em cima da hora. De resto não se alterava mais nada nos timings de inscrição em provas e nos timings de renovação/entrega de EMDs uma vez que isto já foi suficientemente analisado no passado recente e tem actualmente um bom sistema de funcionamento.
Parte 2 - Transferências de atletas
O ponto 5 do artigo 4º refere que um atleta só pode representar um clube durante uma época. Uma vez que agora estamos a fazer épocas diferentes do ano escolar é apresentada a possibilidade de abrir uma janela de transferências entre 1 de Agosto e 30 de Setembro caso haja acordo entre as 3 partes (atleta/clube de saída/clube de destino), e que torne possível haver alterações de clube. A tendência no GT é para considerar que a situação deve ser mantida como actualmente permitindo apenas alterações no início de cada época, mas fica o tema para debate.
Quando temos um atleta a querer mudar de clube temos sempre acordo entre o atleta e o novo clube. Resta saber qual a posição do clube anterior. Até aqui, sempre foi igual que o clube anterior concordasse ou não, desde que o atleta quisesse sair e já tivesse acordo com o futuro clube. A questão que se coloca é: deverá o clube anterior ser compensado pela saída de atletas sem acordo desse clube? A proposta que apresentamos é que deva haver uma indicação no Regulamento de Competições dizendo que tal compensação só deverá ocorrer caso tenha sido contratualizada entre as partes. Ou seja, na Orientação não se fazem contratos de atletas como os seus clubes. Há uma participação normalmente livre de compromisso. Se os clubes quiserem proteger-se deverão ser eles a tomar medidas contratualizando com os seus praticantes regras internas. Isso deverá ser um procedimento acautelado pelos clubes. Assim, mostra-se o caminho para os clubes que queiram estar mais protegidos no relacionamento com os seus atletas, caso os atletas aceitem essas propostas, não impondo nada no Regulamento.
Parte 3 - Preços
Os preços actuais por prova em mapa novo/mapa usado são de dúbia aplicação prática. Por exemplo, porque é que uma revisão que custe 2000€ de um excelente mapa há-de ser penalizada em comparação com um mapa mais fraco (mas novo) que custe 400€, por exemplo? A sugestão é que esta distinção de preços entre provas com mapa novo e sem mapa novo, desapareça e passe a ser aplicado um sistema de preços unicamente assente no tipo de provas (locais, TP nível 2 e TP nível 1).
Sugere-se que as provas locais/de promoção passem a ter preços livres, embora nunca ultrapassando os preços de Taça de Portugal e mediante pedido prévio de autorização à FPO.
Por outro lado deve ser criado um sistema de preços novo para o Circuito Urbano. A sugestão é para que o Circuito Urbano fique com o mesmo valor de inscrição das provas de TP Nível 2.
Para as provas de TP Nível 1 sugere-se a manutenção dos valores e provas de nível 2 com 0,5€ a menos para os federados e 1€ a menos para os não federados. A realização de 2 percursos num dia deve ser mais cara do que actualmente, uma vez que o custo organizativo é praticamente idêntico, embora com um desconto adicional de mais 0,5€ para federados e 1€ para não federados. Assim, a sugestão é de ter um federado adulto num dia de TP 1 a pagar 5€. Um federado adulto num dia TP 2 com um percurso ou circuito urbano ficará por 4,5€ e um federado adulto num dia TP2 com dois percursos paga 8€ (4+4).
Acabar com as cobranças de SI nos escalões de promoção. O acréscimo de preço do aluguer do SI torna difícil a compreensão do preço. É uma medida que deverá ser analisada pela Direcção FPO uma vez que acarretará uma quebra de receitas da Federação mas poderá facilitar a entrada de novos praticantes. Por outro lado há quem assinale que esta ausência de preço de SI torne mais difícil para um não praticante perceber que tem de utilizar um SI cedido pela Federação. Esta medida poderia ser compensada por um aumento do valor de aluguer (em provas no estrangeiro é sempre mais elevado) passando para 2€ por dia para aluguer de SIs, mas só aplicável em escalões de competição.
Criação de descontos para os escalões de promoção 1 e iniciação (10 e 12 anos). Agravamento de preços para a Elite (passando a pagar 6€ por percurso em vez dos 5€ dos restantes escalões).
Proposta para preços promocionais de pares/grupos: Um par paga preço de 1 atleta não federado + 2 € pelo segundo elemento + seguro de 2 elementos (SI oferta da FPO). Grupos pagam preço de 1 atleta não federado + 2 € por cada elemento do grupo para além do 1º + seguros (SI oferta da FPO).
Saudações desportivas,
Luís Santos
Depois de algum tempo de interregno, aqui fica um novo tema para debate.
O tema proposto hoje é: Sistemas de inscrições (formas, prazos de inscrição e preços).
Parte 1 - Inscrições na FPO e timings de renovação
O que temos actualmente é um sistema com 3 tipos de inscrição - praticantes de competição, praticantes de aprendizagem e outros agentes conforme regulamentado no artigo 4º. O 2º lote é inexistente pois nunca foi aplicado na prática e não é possível ter praticantes sem EMD válido. Quanto aos outros agentes, deve manter-se esta possibilidade de inscrição.
A ideia de permitir entregar o EMD até uma hora antes da prova gera dificuldades desnecessárias para os clubes organizadores. Deverá passar a contar a situação dos atletas à data do fecho das inscrições, depois reflectida no ficheiro que a FPO envia aos clubes organizadores com o ponto de situação. Esse ficheiro deverá determinar quem é renovado na prova e quem não é, sem possibilidade de alterações em cima da hora. De resto não se alterava mais nada nos timings de inscrição em provas e nos timings de renovação/entrega de EMDs uma vez que isto já foi suficientemente analisado no passado recente e tem actualmente um bom sistema de funcionamento.
Parte 2 - Transferências de atletas
O ponto 5 do artigo 4º refere que um atleta só pode representar um clube durante uma época. Uma vez que agora estamos a fazer épocas diferentes do ano escolar é apresentada a possibilidade de abrir uma janela de transferências entre 1 de Agosto e 30 de Setembro caso haja acordo entre as 3 partes (atleta/clube de saída/clube de destino), e que torne possível haver alterações de clube. A tendência no GT é para considerar que a situação deve ser mantida como actualmente permitindo apenas alterações no início de cada época, mas fica o tema para debate.
Quando temos um atleta a querer mudar de clube temos sempre acordo entre o atleta e o novo clube. Resta saber qual a posição do clube anterior. Até aqui, sempre foi igual que o clube anterior concordasse ou não, desde que o atleta quisesse sair e já tivesse acordo com o futuro clube. A questão que se coloca é: deverá o clube anterior ser compensado pela saída de atletas sem acordo desse clube? A proposta que apresentamos é que deva haver uma indicação no Regulamento de Competições dizendo que tal compensação só deverá ocorrer caso tenha sido contratualizada entre as partes. Ou seja, na Orientação não se fazem contratos de atletas como os seus clubes. Há uma participação normalmente livre de compromisso. Se os clubes quiserem proteger-se deverão ser eles a tomar medidas contratualizando com os seus praticantes regras internas. Isso deverá ser um procedimento acautelado pelos clubes. Assim, mostra-se o caminho para os clubes que queiram estar mais protegidos no relacionamento com os seus atletas, caso os atletas aceitem essas propostas, não impondo nada no Regulamento.
Parte 3 - Preços
Os preços actuais por prova em mapa novo/mapa usado são de dúbia aplicação prática. Por exemplo, porque é que uma revisão que custe 2000€ de um excelente mapa há-de ser penalizada em comparação com um mapa mais fraco (mas novo) que custe 400€, por exemplo? A sugestão é que esta distinção de preços entre provas com mapa novo e sem mapa novo, desapareça e passe a ser aplicado um sistema de preços unicamente assente no tipo de provas (locais, TP nível 2 e TP nível 1).
Sugere-se que as provas locais/de promoção passem a ter preços livres, embora nunca ultrapassando os preços de Taça de Portugal e mediante pedido prévio de autorização à FPO.
Por outro lado deve ser criado um sistema de preços novo para o Circuito Urbano. A sugestão é para que o Circuito Urbano fique com o mesmo valor de inscrição das provas de TP Nível 2.
Para as provas de TP Nível 1 sugere-se a manutenção dos valores e provas de nível 2 com 0,5€ a menos para os federados e 1€ a menos para os não federados. A realização de 2 percursos num dia deve ser mais cara do que actualmente, uma vez que o custo organizativo é praticamente idêntico, embora com um desconto adicional de mais 0,5€ para federados e 1€ para não federados. Assim, a sugestão é de ter um federado adulto num dia de TP 1 a pagar 5€. Um federado adulto num dia TP 2 com um percurso ou circuito urbano ficará por 4,5€ e um federado adulto num dia TP2 com dois percursos paga 8€ (4+4).
Acabar com as cobranças de SI nos escalões de promoção. O acréscimo de preço do aluguer do SI torna difícil a compreensão do preço. É uma medida que deverá ser analisada pela Direcção FPO uma vez que acarretará uma quebra de receitas da Federação mas poderá facilitar a entrada de novos praticantes. Por outro lado há quem assinale que esta ausência de preço de SI torne mais difícil para um não praticante perceber que tem de utilizar um SI cedido pela Federação. Esta medida poderia ser compensada por um aumento do valor de aluguer (em provas no estrangeiro é sempre mais elevado) passando para 2€ por dia para aluguer de SIs, mas só aplicável em escalões de competição.
Criação de descontos para os escalões de promoção 1 e iniciação (10 e 12 anos). Agravamento de preços para a Elite (passando a pagar 6€ por percurso em vez dos 5€ dos restantes escalões).
Proposta para preços promocionais de pares/grupos: Um par paga preço de 1 atleta não federado + 2 € pelo segundo elemento + seguro de 2 elementos (SI oferta da FPO). Grupos pagam preço de 1 atleta não federado + 2 € por cada elemento do grupo para além do 1º + seguros (SI oferta da FPO).
Saudações desportivas,
Luís Santos