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Estrutura de escalões e classes - QTN - luis_santos - 05-10-2011 10:30 AM

Ponto 2 do Estudo dos Quadros Técnicos Nacionais – Estrutura de Escalões e Classes.

Neste 2º tema vou apresentar as primeiras conclusões do GT em relação à estrutura de escalões e classes. Não vou referir para já a questão dos escalões de promoção pois isso terá um ponto só para esse efeito.

Assim, vou cingir-me à estrutura de escalões referente ao quadro de formação e competição.

Partindo da base do actual Regulamento de Competições 2011 vou apenas situar o debate nas questões mais em aberto, mas caso haja questões que não abordo e queiram expor comentários sobre elas, sintam-se à vontade. Notem que não vou questionar a entrada nos seniores aos 20 anos (não é assim em todas as modalidades) uma vez que esse é o padrão internacional da Orientação. A questão da entrada nos veteranos aos 35 ou aos 40 já é mais pertinente uma vez que temos padrões internacionais diferentes para a pedestre e para a OriBTT.

Assim partindo por pontos:

1 – Estrutura dos escalões jovens

– Como foi lembrado na AG de Março passado pelo Presidente da AG, a partir do momento em que transformámos a nossa época em ano civil em vez de ano escolar, deixou de fazer sentido ter a estrutura de escalões adequada ao Desporto Escolar e não à estrutura da Orientação noutros países. Assim sendo faz sentido voltarmos à estrutura de há uns anos atrás com a pedestre segmentada em D/H20, D/H18, D/H16, D/H14, D/H12 e surgindo agora D/H10. Para efeitos colectivos ficariam de fora os D/H10 e os D/H12 que seriam considerados os únicos escalões de formação. Os escalões H/D14 (Iniciados) já serão escalões de competição contando para os nacionais de Estafetas e para a Classificação de Clubes. Esta alteração deverá ser implementada já em 2012.

- A estrutura de escalões já está significativamente pesada. Será por isso de evitar criar a curto prazo um novo escalão segmentando o H20 em H20E e H20A. Se houver opiniões favoráveis nesse sentido deverá ser debatido o assunto, mas não haverá muita margem para criar novos escalões.

- Na OriBTT temos H/D20, H/D17 e H/D15. O ideal seria ter todos os escalões desde o 20 até ao 14 mas seriam 8 escalões para poucos participantes. A sugestão será de ter escalões normais para H20 e D20 e para H18 e D18, mas para os escalões mais jovens criar dois escalões conjuntos: H/D16 e H/D14. Se virem defeitos nesta medida, por favor não deixem de os assinalar.

2 – Estrutura dos escalões seniores

- O escalão D21B é o mais recente mas parece estar a ser eficaz e ter interessadas em número suficiente. O fim dos escalões de VetB parece-me ter sido positivo pois fortalece os escalões B seniores aumentando o nosso número de praticantes em escalões seniores canalizando estes atletas para o H21B e D21B. Assim sendo, penso que não há que mexer na estrutura de escalões seniores pedestre. O problema está na construção dos percursos porque estes escalões estão actualmente a juntar atletas em iniciação de competição com atletas já veteranos que não têm preparação física para escalões mais exigentes e percursos mais longos. Como conciliar diferenças tão grandes num único escalão?

Na OriBTT a única diferença é que não temos D21B, mas considerando os números de participantes actuais da OriBTT penso que o D21A e D21E estão ajustados. O único escalão que pode ser discutível é o H21B que tem um número de participantes reduzido actualmente. Mas sendo um escalão de entrada na vertente competitiva da modalidade deve ser mantido.

3 – Estrutura dos escalões veteranos

- Na pedestre a principal questão é: até onde devemos ir? É inquestionável a existência de todos os escalões entre o H/D35 e o H/D55. Por questões de coerência com a Orientação internacional devemos manter a estrutura evolutiva de 5 em 5 anos e o início dos veteranos aos 35. No H60 ainda temos um número significativo de participantes. Mas depois temos 3 escalões com poucos participantes (D60, H65 e H70). Devemos manter por respeito à dedicação dos praticantes mais veteranos? Ou eliminar simplificando a estrutura total de escalões cortando estes 3 escalões ou alguns deles? Há quem defenda que para reduzir a actual estrutura nacional se deva eliminar estes escalões, mas também há quem defenda que agora que foram criados recentemente não devem ser eliminados, ainda por cima que, sendo nós uma modalidade jovem, há muitos praticantes regulares que começam agora a chegar a esses escalões etários e o potencial deles é de nítido crescimento.

- Na OriBTT e de acordo com o padrão internacional, os escalões de 35 anos (H35 e D35) irão ser suprimidos devendo os atletas dos escalões optar por um dos escalões seniores adequados à sua condição física e técnica. Os restantes escalões masculinos devem manter-se. No entanto eliminando o D35, terá de se optar se ficamos apenas com um escalão feminino (D40) ou se mantemos 2 escalões femininos de veteranos (D40 e D50).

4 – Títulos nacionais e partição em categorias – Com a nova estrutura de anos pares para os escalões jovens, as categorias são idênticas aos escalões, havendo agora um novo escalão de “cadetes” (H/D18) entre os juvenis e os juniores. Passará a haver um elevado número de títulos nacionais em disputa para todos os escalões/categorias jovens de competição com iniciados, juvenis, cadetes e juniores. Em Veteranos teremos títulos nacionais individuais e colectivos por categorias – Vet M/DI, M/D II, M/D III e M IV. Quanto à OriBTT a atribuição de títulos nacionais colectivos é mais difícil por haver menor número de participantes. Mesmo assim penso que se deva manter a atribuição de títulos em categorias que normalmente não têm equipas – assinalo por exemplo que em femininos em 2011 apenas houve estafetas femininas em seniores. Assim sugiro que a estrutra existente mantenha Juvenis MF, Juniores MF, Seniores MF, VetMFI e MFII e MIII.

Saudações desportivas,
Luís Santos