Regulamento de Competições 2011
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Post: #2
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RE: Regulamento de Competições 2011
Olá
Mais uma vez um excelente contributo do Luís Santos, tal como outros que já foram dados no âmbito de um grupo de discussão alargado que ajudou a direcção neste processo. Algumas explicações que podem ajudar à discussão: 1 - REDUÇÃO DO NÚMERO DE PROVAS - Este tópico não pode ser visto apenas em termos absolutos. Realmente aumentam-se o nº de provas pontuáveis (por via da integração das provas da Taça FPO), mas o nº de provas que contam para o ranking passa a ser fixo e corresponde a uma % inferior à que era tida em conta nas versões anteriores do RC (as % da proposta são 58% na Pedestre e 62% na BTT) 3 - CAMPEONATO IBÉRICO - Esta proposta tem ainda que ser acordada com a FEDO. Se for adoptada passa a ser um CI completamente aberto, não havendo selecções, como já acontece nas Corridas de Aventura. 4 - POSTOS DE ABASTECIMENTO - O que o artº 19º pretende dizer é que tem de haver abastecimentos nas provas de Dist. Longa. Nas médias quando o tempo está quente também tem de haver abastecimento. A questão da forma de realizar o abastecimento aplica-se a todos os abastecimentos que sejam implementados (talvez o texto não esteja explicito). 5 - SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL Segundo a lei todos os eventos têm de ter seguro de Resp. Civil e a obrigatoriedade de contrata-lo é dos clubes, que o podem fazer através da apólice da FPO ou outra autónoma. Provavelmente, no âmbito da negociação que vai ser feita com as seguradoras, por via da nova regulamentação do seguro desportivo (que tem que passar a cobrir os acidentes em treino), poder-se-á definir 2 níveis de Seg. Resp. Civil de acordo com a dimensão das provas. 6 - INFANTIS E INICIADOS NOS RANKINGS - Os jovens tinham um ranking individual "informativo". Agora passam a ter um ranking individual efectivo e a contar para o ranking de clubes, integrando no agrupamento dos jovens. (as categorias apresentadas nos quadros do artº 18º - coluna da direita - aplicam-se apenas aos CNs) 7 - MAIOR PESO PARA OS VETERANOS - Não é dar maior peso aos veteranos, mas equilibrar o peso relativo dos diferentes escalões, apenas no ranking de clubes, reflectindo assim a excelente participação que temos conseguido obter nestes escalões e reflectindo um incentivo à pratica desportiva salutar ao longo da vida, da qual a nossa modalidade tem excelentes exemplos, que temos de valorizar e acarinhar. Para cumprir o objectivo é aumentar o nível competitivo dos juniores e seniores temos de ter políticas de incentivo de outro tipo, como o excelente trabalho que foi desenvolvido nos últimos anos nos Ori-Jovens, no grupo de selecção e nos estágios conjuntos de pedestre de alguns clubes (só é pena é que estes estágios deixem praticantes jovens e seniores com potencial de fora, por não pertencerem aos clubes organizadores). 8 - ESTAFETAS - A pontuação das estafetas para o ranking de clubes segue a mesma lógica e tem a mesma distribuição pontual que as restantes provas da TP. 9 - RANKING DE CLUBES - A proposta de um ranking único que inclua as 3 disciplinas visa premiar os clubes eclécticos, que promovem a participação nas diferentes disciplinas. O modelo desta época (2010) e o proposto têm argumentos defensáveis. Também se poderá avançar para a existência de 3 rankings, Pedestre, BTT e absoluto (Ped+BTT+Precisão). Temos que implementar um sistema de classificação de clubes mais simples que seja o reflexo exacto da classificação divulgada pelas organizações em cada prova, que julgo ainda não estar explicito nesta proposta de RC. (Luís podes dar-nos o teu feed-back e sugestões para termos um ranking de clubes automático como o que se conseguiu no ranking individual?) 10 - SUPERVISOR vs CONSULTOR DE PROVAS - O artº 43º tem que ter algumas correcções As refªs a consultor de provas deviam ter sido todas alteradas para supervisor. No entanto esta proposta ainda não está correcta, do ponto de vista da eliminação das incompatibilidades. A Margarida Novo tem uma proposta que parece resolver esta questão. Trata-se de atribuir ao Supervisor um papel de Juiz durante o decorrer da prova, cabendo-lhe as decisões de julgamento dos casos da prova e os actuais elementos do juri técnico passam a ter papel consultivo. Cumprimentos JB |
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