Regulamento de Competições 2011
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Post: #6
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RE: Regulamento de Competições 2011
Olá!
Começo por felicitar a Direcção pelo trabalho que tem sido desenvolvido para reformular o Regulamento de Competições, não podendo no entanto deixar de lamentar que o “grupo de discussão alargado” não tivesse também incluído os Clubes, pois decerto que nesta altura teríamos um documento de trabalho mais depurado e evitaria estarmos a levantar de novo questões que já devem ter sido sobejamente discutidas. Suponho que a ideia subjacente a este RC, é que tenha validade por vários anos, sendo apenas os anexos actualizados. Mesmo assim há alguns temas que podem ser mais explícitos, como é o caso do uso SportIdent que seguramente irá sobreviver à validade deste RC. Existem alguns artigos que entram claramente no “Traçado de Percursos” e na “Organização de Provas” que acho que deveriam ter normas em documento próprio, não sobrecarregando este regulamento, até porque a abordagem aqui é sempre parcial e nem sempre nas questões mais relevantes. Concordo genericamente com as questões já levantadas neste fórum, mas gostaria de reforçar algumas delas e aproveitar para lançar novos temas à discussão, com o objectivo de na reunião de clubes podermos ser mais produtivos. CAMPEONATO IBÉRICO Conforme já foi referido é necessários coordenar esta questão com a FEDO. Atendendo a que a nova época está à porta, penso que seria melhor deixar como está na próxima época e lançar a discussão no seio dos clubes, para vermos se é de facto esta a vontade da maioria. Na minha opinião acho que o CI deve continuar nos mesmos moldes e para além dos argumentos já levantados pelo Luís Santos acrescento as seguintes: - A selecção Ibérica por juntar atletas com idades díspares é um excelente momento de troca de experiências entre os atletas; - Sem haver selecções organizadas cria-se uma situação de grande vantagem para o país organizador, pelo maior número de atletas que seguramente terá em prova; - Corremos tb o risco de haver escalões em disputa sem representantes de ambos os países, relembro que os Espanhóis participam em número reduzido nos CI em Portugal e sem selecções isso ainda se agrava mais seguramente. SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL Faz todo o sentido que seja a FPO a negociar um seguro em conjunto para todas as provas, pois certamente que assim será possível conseguir melhores condições. SUPERVISOR vs CONSULTOR DE PROVAS Neste assunto a confusão é total e não consigo perceber qual o modelo que é defendido mas tenho já alguns reparos que julgo pertinentes: - claro que entendo que importa minimizar os custo de controlo das provas de menor importância, mas defender a existência do Consultor que aprova o terreno, as arenas, partidas, chegadas e os percursos apenas com base nas informações da organização e sem ir ao terreno acho que não faz sentido. - Referir num Regulamento de Competições que “percursos em que comprovadamente desapareçam ou estejam colocados incorrectamente mais do que 3 postos de controlo serão anulados…” parece-me uma anedota. Se forem 2 está tudo bem? RANKING DE CLUBES Assumindo que o número de 6+6+6 é adequado para a Ori Pedestre, decerto que 5+5+5 não é proporcionalmente correcto para a OriBTT, privilegiando a quantidade em detrimento da qualidade. CLASSIFICAÇÃO DOS ATLETAS È de facto consensual que a classificação nas provas de mais que um percurso de diferentes distancia, deve ser feita pela pontuação e não pela soma de tempos? Tenho ouvido muitas opiniões a defender a soma de tempos, que pelo menos é mais clara e fácil para os próprios atletas avaliarem mesmo antes de serem afixadas as classificações. NORMAS ESPECIAIS PARA ORIENTAÇÃO EM BTT Este artigo deixa-me deveras preocupado, já que deixa ao critério dos atletas avaliar se provocam ou não danos ao atravessar uma área cultivada (todos sabemos que não somos de confiança em competição e como exemplo refiro que já tivemos um atleta a atravessar a A1, para evitar fazer umas centenas de metros a mais) e cria figura de “terrenos sensíveis” que para além de não saber bem o que será, tem ainda o problema de numa área de 20/30km2 deve haver terrenos de todos os tipos. Vamos criar um novo símbolo para assinalar no mapa essas áreas sensíveis? Para mim esta questão é bem clara! Os atletas têm que obedecer ao que está no mapa, que é a informação que todos dispõem. Se uma área está marcada como de cultivo não pode ser opção. No que diz respeito a andar montado fora dos caminhos, temos que decidir o que queremos claramente. Ou bem que liberalizamos a circulação por todo o lado, correndo o risco de fragilizar a nossa posição como desporto com preocupações ambientais, ou como eu defendo se mantém a exclusividade de uso dos caminhos. Se a escolha for este ultimo modelo, não pode haver dúvidas nem margem de avaliação para os atletas. Só se pode andar montado na BTT nos caminhos assinalados no mapa, todas as restantes situações só com a BTT às costas. Este tipo de situações não se compadece com recomendações, mas sim com regras claras e respectivas penalizações aos prevaricadores. Reforço que para ser justo nem pode ser permitido andar montado num caminho (visivelmente antigo) que por erro não tenha sido assinalado no mapa, para evitar beneficiar os atletas que tiveram a “sorte” de passar por ali. Mais uma vez o mapa é a única informação que está na posse de todos e é apenas com base nele que podem ser escolhidas as opções! APROVAÇÃO DE MAPAS Pelo regulamente parece que será responsabilidade do Departamento de Cartografia, avaliar os mapas. De que forma será feito? Para além destas grandes questões tenho mais alguns reparos menores que enviarei num .pdf anotado. Cumprimentos a todos, Luís Sérgio |
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