Regulamento de Competições 2011
|
Post: #9
|
|||
|
|||
RE: Regulamento de Competições 2011
Boa noite a todos.
Queria só deixar dois comentários em relação ao texto apresentado pelo Duarte (?). Não quero dizer que esteja certo e ele esteja errado, não é disso que se trata. São apenas opiniões subjectivas de parte a parte. Mas quando referi que os veteranos iam ficar com peso a mais tenho que lembrar que tenho total consciência que há mais veteranos do que seniores e do que juniores. Trabalho esses números para a FPO há 10 anos, sou técnico de estatística de profissão e não quero "esconder" nada através dos números. O que eu disse é que os veteranos devem ser considerados como escalões de lazer e não como pilar da competitividade em modalidade nenhuma. Afinal que visibilidade têm os veteranos no futebol, no vólei, no basquetebol, etc, etc? E no Atletismo que há milhares de atletas veteranos nas corridas de estrada, não é por isso que os títulos nacionais de atletismo em pista foram ganhos no ano passado por Sporting e Porto servidos pelos seus melhores seniores. Os veteranos não decidem títulos colectivos em modalidade nenhuma. Compreendo que o enquadramento do "desporto de família" faça com que possam ter algum peso na Orientação mas até aceitaria a proposta do Duarte no final quando sugere os 7+7+6. O que não concordo é que os veteranos tenham peso similar aos seniores e aos jovens. O outro assunto que gostaria de abordar tem a ver com a contagem de atletas estrangeiros. Ao contrário do que o Manuel Delgado defende, também eu não vejo grandes vantagens para a Orientação portuguesa de ter cá 3 ou 4 atletas de topo a pontuar para um clube específico numa ou noutra prova. Mas o facto de eu não concordar com isso não quer dizer que o considere ilegal ou que a regulamentação o deva impedir. Não só me parece totalmente em anti-ciclo impedir atletas da União Europeia de competirem noutro país europeu como vou dar um caso que ficaria chocantemente excluído de participar no ranking português. O CPOC tem um jovem federado chamado Jorge Valente. Filho do português João Pedro Valente. Ele é espanhol, vem com o pai em algumas provas e só por não residir em Portugal, deveria este jovem ser excluído de pontuar no ranking nacional? Tal como já ouvi o nosso novo Presidente defender a propósito do Trail-O devemos ter mente aberta para medidas inclusivas e muito cuidado com medidas exclusivas. Por isso prefiro mil vezes ver atletas polacos a pontuarem para clubes portugueses, do que ver um jovem como o Jorge impedido de pontuar para o ranking da Taça de Portugal. Saudações desportivas, Luís Santos |
|||
« Next Oldest | Next Newest »
|