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Regulamento de Competições 2011
11-03-2010, 05:13 PM
Post: #21
Regulamento de Competições 2011
Este post reflecte apenas a MINHA opinião. Nos comentários seguintes tentei seguir uma linha mais ou menos paralela com a ordenação dos artigos da proposta do RC da FPO. Assim:

Art 2º (e também art 14º)
Reiterando o que o Fernando Costa já disse: porquê renomear as provas OPT para Promoção? É uma sigla que “entra” bem no ouvido e a certa para aquilo que representa: OPT - Orientação Para Todos!

Art 13º
Não consigo perceber o que é isto da “realidade nacional”... Realidade nacional?!... Peço desculpa pela “crueldade” das palavras mas, para mim, «isto é como na tropa»… cumprir o que está estipulado! Os percursos devem ser pensados, idealizados e traçados de acordo com os tempos previstos para os vencedores dos respectivos escalões.

O que acontece é que, pelo menos, desde a época 2004-2005 (não consegui arranjar os RC anteriores) que nada está definido no Regulamento de Competições da FPO no que à Orientação Pedestre diz respeito. Curiosamente, na época seguinte (2005-2006) e em relação à Ori-BTT os tempos estão bem definidos (num quadro - ver artigo 45º, ponto 8. (páginas 18 no final e 19 no inicio) para Homens e Mulheres (e deduzo eu, por serem só dois) que são para Séniores Masculinos e Séniores Femininos. Mais curioso ainda é estarem “explicitamente” descritos os tempos previstos para os OPT… fantástico!

Em face desta “lacuna” portuguesa, parece-me que ao longo deste anos todos se andou a “inventar” neste tema… pois. Vamos mas é decidir tempos de vencedores para todos os escalões, antes de propormos alterações para aquilo que ainda não existe!
Para a Elite, ainda nos conseguimos safar com o Regulamento da IOF (IOF - Foot Orienteering Competition Rules valid as of 1 July 2010). Basta ler na página 16, ponto 16.9 onde especifica, claramente, os tempos estipulados para todas as provas. E diz o nosso regulamento de 2009-2010 na página 2 que, «O presente regulamento trata apenas dos aspectos específicos da competição em Portugal, sendo omisso em muitas matérias, pelo que se aplicam os Regulamentos de Competições da Federação Internacional de Orientação (IOF) Pedestre…».


Art 14º
O percurso OPT1 «deve ter uma distância inferior a 2,5Km»… porquê? As pessoas que aparecem sem ser para competir não querem dar um passeio só de 30 ou 40 minutos! Gostam de disfrutar da natureza e tudo o que seja abaixo de uma hora parece-me pouco…

Decerto concordam comigo quando digo que, o tempo gasto numa prova depende do tipo de terreno (para uma mesma distância, claro). Experiências feitas por mim e por alguns “novatos” que tenho levado a provas constatei que (a andar) se percorre, 1Km em menos de 20 minutos, em terrenos planos. Portanto, nalguns mapas, poderemos ter OPT1 com cerca de 3Km que ninguém se vai aborrecer com isso.

Defendo ainda, e há alguns anos a esta parte, que estas provas se deveriam resumir a apenas três (3) – OPT1, OPT2 e OPT3 (já foi assim mas não como eu sempre preconizei):
OPT1 – prova curta e fácil. Para quem nunca fez orientação ou tem pouca experiência.
OPT2 – prova curta e difícil. Para quem SABE de orientação mas não tem tempo para treinar
OPT3 – prova longa e difícil. Para quem sabe orientação mas que não pode (ou não quer) ser federado (caso particular dos alunos das academias militares)
Deduzo ainda que o ponto 8 se refira a pessoas com menos de 16 anos.

Art 15º
Quanto aos pontos 3. e 4. parece-me “prepotência” da FPO estar a propôr: «É proibido colocar postos de controlo… … em zonas privadas». Certamente que, se a organização colocar um ponto de controlo numa área privada é porque teve autorização dos donos… haja bom senso… e deixem também o supervisor cumprir as tarefas/funções dele.

Art 18º
Se o ponto 12. for avante perde-se completamente o conceito “os melhores do país” e deixa de fazer sentido haver selecções. Relembro, para os mais esquecidos que:
Selecção: conjunto dos melhores atletas, em qualquer modalidade, escolhidos para representarem um país ou uma região num encontro desportivo; (in http://www.infopedia.pt).

Já outros intervenientes focaram este assunto, alertando para diversos factores a ter em conta. Voltem a lê-los e façam uma reflexão. E se o número de participantes (leia-se selecionados) for em número parco para que seja um evento dignificante, então acabem com o Campeonato Ibérico pois não faz sentido a sua existência.

Art 19º
Estou completamente de acordo com o Luis Sérgio, em relação ao ponto 2. alínea d): «…temperatura previsível seja superior a 25ºC». Quer dizer, até esta temperatura não é preciso água mas, se estiverem 25,1ºC já é?!... Mais uma vez, bom senso. Por uma questão de principio, a organização deve sempre prever que irá colocar abastecimentos e tê-los preparados para essa eventualidade. Além disso chamo à atenção que podemos ter um dia, abafado com uma humidade relativa alta e apenas com 24ºC e haver necessidade de águas e um dia com 26ºC ou 27ºC, ventoso em que os atletas não sentem essa necessidade. Bom senso.

Em relação ao ponto 3. porquê 60 dias e não 365 dias? Lembro-me quando frquentei o módulo de cartografia (nível I) me terem dito que os mapas deveriam estar prontos 1 ano antes do evento e até me explicaram a lógica do porquê… a mata, as zonas pantanosas, os “verdes” estariam mais ou menos iguais na altura da prova. Realmente tem uma certa lógica. Então porque não obrigar os organizadores a «entregar os mapas a utilizar para serem validados e registados» um ano antes?

Art 24º
Relativamente ao ponto 4., em caso de falha do posto de controlo (electrónico) o atleta deve picotar o mapa na quadrícula R1 (para a primeira falha) e não em qualquer local do mapa! Se existe local próprio para o fazer então… façam-no! A perda de tempo a desdobrar o mapa é o mesmo para todos os atletas.

O ponto 6. para mim, e não apenas para mim, só pode ser uma brincadeira! A prova só se anula se «…mais do que 3 postos de controlo…». Não posso concordar de todo com esta situação! Se houver um único ponto de controlo errado (comprovadamente!), a prova deverá ser anulada! Custa? Pois custa! Mas é por isso que existe um supervisor e pago para evitar esse tipo de erros!. Além disso, esses tempos já lá vão em que tínhamos provas a serem anuladas por este motivo. Não vamos voltar atrás ou abrir excepções desta natureza senão, qualquer dia temos alíneas a dizer que se for o campeão do mundo a ser prejudicado anula-se a prova se não for, podemos manter a prova e por aí adiante.

Art 25º
Não percebo porque razão estão a tentar dar às organizações dois trabalhos quando, para a situação promovida no ponto 3., se pode (e deve) fazer apenas com um! Quando os percursos são do mesmo tipo é EXACTAMENTE igual fazer a classificação por tempos ou por pontos! Se fizerem por tempos, terão que os converter em pontos para adicionar ao Ranking… não vejo qual a vantagem.

Art 38º
Quanto ao ponto 7. pergunto: porquê? Mais uma vez chamo à atenção para este avolumar de excepções que não devem ser norma, nunca! A excepção confirma a regra, isso sim. Portanto, vamos cingir-nos a regras práticas e simples e evitar este tipo de excepções.
Se um atleta se inscreve no início da época em determinado escalão, porque razão é que lhe vamos atribuir a pontuação efectiva se ele for fazer o percurso de outro escalão que não é o seu por direito? Eu nem sequer coloco em equação o factor “jogadas de bastidores” porque, para mim, nesta modalidade isso não existe!
Resumindo: o atleta inscreve-se em H35A e faz uma prova em HE, tem a pontuação de participação.

No ponto 8. lá voltamos nós às excepções… mas porque razão é que os atletas que vão às selecções representar Portugal num evento paralelo, único, internacional, hão-de ter pontuação a contar para o ranking do país? Por vezes é preciso fazer opções: vou à selecção não vou à prova interna. Aliás, os atletas tem provas para discartar ao longo da época…
No entanto, se acharem muito cruel esta minha tomada de posição sugiro que façam o que se faz noutras modalidades: quando há jogos internacionais, não há jogos nacionais.

Relativamente ao ponto 12. não será mais justo colocar em primeira opção de desempate a última que foi proposta pela FPO?... Se quisermos mais uma vez levar em linha de conta o que se faz em torneios noutras modalidades: 1º resultados entre os envolvidos. Fica a proposta.

Art 39º
Ranking Absoluto de Clubes?!... Já me começo a repetir mas… sinceramente, não consigo perceber esta ideia. Nos moldes em que está definido, isto serve para quê e para quem? Sim, é que eu não consigo entender como é que se colocam no mesmo saco para “contagens finais”, modalidades diferentes!

Então contabilizamos para a pontuação de um clube o que ele ganhou em Pedestre, em BTT e em Trail-Orienteering?... Não dá para entender. É mais que sabido que nem todos os clubes tem as 3 modalidades. Assim, como é que podemos “justiçar” este ranking? Não podemos!

Pergunto: existe mais alguma federação com um ranking de clubes onde se pontua com mais do que uma modalidade? Pensemos por exemplo no Sporting Clube de Portugal… a Federação Portuguesa de Futebol tem algum ranking de clubes onde o SCP contribua para ele com x jogos da Camp de Futebol de 11, y jogos do Camp de Futebol de 7 e z jogos do Cam de FutSal? Percebem a ideia?

O ranking de clubes a existir (e a ideia até é exequível) terá de ser apenas de UMA modalidade! A justificação de que a orientação é a base da Pedestre, da BTT, do Trail-O e da Corrida & Aventura não serve porque, não são todas a mesma! Senão, qualquer dia existe um ranking de clubes dos desportos cuja base é a bola — futebol, andebol, basquetebol, voleibol, etc, etc e isso não é honesto, certo? Nem todos os clubes tem TODAS as modalidades para pontuarem para este ranking!

Art 43º
Ponto 4., alínea a) — a ter em conta o que proponho no meu comentário referente ao artigo 19º então sim, concordo com esta alínea porque existe mais de um ano para se propor, concordar/não aprovar e poder alterar as ideias do clube organizador. Porque os 60 dias propostos passam a correr e nem damos por eles...

Art 45º
O texto do ponto 4. não poderá ser igual ao do ponto 10. do artigo 43º, com a respectiva alteração do cargo do envolvido?

Orientação - o desporto na floresta
Pratiquem desporto. Haja saúde.
Carlos Garcia
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Regulamento de Competições 2011 - cmgarcia - 11-03-2010 05:13 PM

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