Ori-Futuro - Onde queremos que a Orientação esteja em 2020 ?!?
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Post: #1
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Ori-Futuro - Onde queremos que a Orientação esteja em 2020 ?!?
Bem vindos à "silly season",
Agosto é normalmente o mês das noticias vazias e das disputas disparatadas e por isso mesmo os media alimentam-se de "fait divers" e o rigor dá lugar à diversão (Vide tópico Ori-Live). Pois é exactamente isso que irei tentar contrariar com a formulação desta inquietante questão que me assaltou quando tentei fazer o balanço da década passada e cheguei à conclusão que pouco se pode identificar como progresso relevante da Orientação em Portugal nos últimos dez anos. De facto, colectivamente conseguimos muito pouco para tornar a Orientação um desporto notado, praticado ou mesmo tolerado pela sociedade, pela administração, pelos media, em suma pelos Portugueses. - Culpa nossa? Evidente que sim, somos os primeiros interessados e somos naturalmente as primeiras vitimas do nosso insucesso! - Culpa das nossas organizações? Claro que sim, pois esta decorre naturalmente da primeira. Estas organizações (equipas, clubes, federação..) são uma emanação da nossa vontade; são organizações conduzidas por nós e por isso adoptam as nossas virtudes e os nossos defeitos por inteiro. - Há solução? Claro que sim, mas não é simples e muito menos imediata. Implica uma reflexão profunda sobre o que somos realmente, onde nos inserimos e sobretudo o que queremos para o nosso futuro. Este mês parece-me ideal (até porque estarei a trabalhar todo o mês ) para dar o meu contributo sereno para moderar a busca de uma resposta inteligente e estruturada para a questão em apreço. No entanto, é óbvio que gostaria que este exercício não fosse "um monólogo" e por isso convido-vos a todos a dar o vosso contributo para a discussão dos tópicos que quotidianamente irei propor sobre os aspectos nucleares que uma questão prospectiva como esta necessita considerar na formulação da sua resposta. Em relação à oportunidade deste desafio, lembro os Orientistas que haverá eleições para a FPO em breve (Setembro???) e que qualquer nova equipa que substitua os actuais dirigentes (que se esgotaram totalmente neste mandato) deve ser capaz de responder à questão formulada, e que a nós - os que participarmos, lendo, escrevendo e discutindo - nos compete ajuda-los na reflexão e na busca de uma luz que os guie num caminho sinuoso e difícil. Por ultimo e para que não se especule desnecessariamente, confirmo a minha total indisponibilidade para assumir qualquer outra responsabilidade associativa que não seja a actual como Presidente da APCA, que felizmente, é por lei incompatível com o exercício de funções federativas relevantes. Até logo ou até amanhã , Alexandre |
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